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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Idolatria na Igreja ( deusa Diana)





Uma das características da pós-modernidade é o retrocesso aos costumes pagãos de séculos e até milênios atrás, e a busca desesperada por ídolos é uma destas características.

O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo sobre este tempo: “E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:4).
No cristianismo contemporâneo os ídolos sutilmente tomam o lugar do Deus Verdadeiro, e eles não são mais aqueles ídolos de madeira, ferro, barro ou ouro retirados da igreja pelos reformadores, eles são avatares, figuras humanas, que são adoradas e veneradas numa espécie de sadhusismo cristão.

A sutileza dos ídolos pode ser observada na diferença entre eles e Jesus, a começar pelo mais importante, a autenticidade, pois só o Senhor é Deus (Sl 86:10). TUDO O MAIS QUE TENTA USURPAR SUA GLÓRIA É FRAUDULENTO! Mas quero completar este aforismo teológico com uma simples comparação entre Jesus e os ídolos, como se segue.

Os ídolos colocam o homem na plateia, como um mero espectador que assiste inerte as bizarrices de seu objeto de devoção. Enquanto Jesus nos convida para um relacionamento com ele que se desenvolve a partir da Palavra de Deus (Lc 11:27-28).

Os ídolos paralisam o homem numa letargia nefasta impedindo-o de agir diante de todas as injustiças e corrupções infringidas pelos abusadores dos poderes espirituais e temporais. Enquanto Jesus estabelece um padrão claro a ser seguido pelos seus, confrontando toda forma de abuso e colocando sobre os seus a responsabilidade do agir (Mt 5:6, Rm 6:18).

Os ídolos levam o homem a acreditar que a espiritualidade e serviço a Deus se resumem na histeria emocional, no choro, no balançar do corpo, no elevar da voz, etc. Enquanto Jesus nos envia adiante de si (Mt 28:19-20; At 1:8), como partes fundamentais no estabelecimento do seu reino.
Os ídolos em nome de uma pseudo profundidade espiritual leva o homem a cauterização da sua mente impedindo-o de pensar de forma implicativa, enquanto Jesus liberta nossa mente dos cativeiros da mentira e nos conduz ao culto racional (Jo 8:36; Rm 12:1).

Pare e repense seus valores.

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