Uma das características da pós-modernidade é o retrocesso aos costumes
pagãos de séculos e até milênios atrás, e a busca desesperada por ídolos é uma
destas características.
O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo sobre este tempo: “E desviarão os
ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:4).
No cristianismo contemporâneo os ídolos sutilmente tomam o lugar do Deus
Verdadeiro, e eles não são mais aqueles ídolos de madeira, ferro, barro ou ouro
retirados da igreja pelos reformadores, eles são avatares, figuras humanas, que
são adoradas e veneradas numa espécie de sadhusismo cristão.
A sutileza dos ídolos pode ser observada na diferença entre eles e
Jesus, a começar pelo mais importante, a autenticidade, pois só o Senhor é Deus
(Sl 86:10). TUDO O MAIS QUE TENTA USURPAR SUA GLÓRIA É FRAUDULENTO! Mas quero
completar este aforismo teológico com uma simples comparação entre Jesus e os
ídolos, como se segue.
Os ídolos colocam o homem na plateia, como um mero espectador que
assiste inerte as bizarrices de seu objeto de devoção. Enquanto Jesus nos
convida para um relacionamento com ele que se desenvolve a partir da Palavra de
Deus (Lc 11:27-28).
Os ídolos paralisam o homem numa letargia nefasta impedindo-o de agir
diante de todas as injustiças e corrupções infringidas pelos abusadores dos
poderes espirituais e temporais. Enquanto Jesus estabelece um padrão claro a
ser seguido pelos seus, confrontando toda forma de abuso e colocando sobre os
seus a responsabilidade do agir (Mt 5:6, Rm 6:18).
Os ídolos levam o homem a acreditar que a espiritualidade e serviço a
Deus se resumem na histeria emocional, no choro, no balançar do corpo, no
elevar da voz, etc. Enquanto Jesus nos envia adiante de si (Mt 28:19-20; At
1:8), como partes fundamentais no estabelecimento do seu reino.
Os ídolos em nome de uma pseudo profundidade espiritual leva o homem a
cauterização da sua mente impedindo-o de pensar de forma implicativa, enquanto
Jesus liberta nossa mente dos cativeiros da mentira e nos conduz ao culto
racional (Jo 8:36; Rm 12:1).
Pare e repense seus valores.
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