quinta-feira, 20 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Apaixonar não é amar!
Entenda, “colega” não é “amigo”, “achar bonito” não é “gostar”, ser “apaixonado” não é “amar”, “melhores amigos” não são “namorados”, “contar seus problemas” não é “drama”!
No deserto de sonhos murchos e coração ferido.. Se você se sente atado
em seu próprio deserto espiritual, não fique surpreso se Deus disser:
“Por que você não atira ao chão a vara das suas últimas forças e entrega
tudo a mim? Afinal, você não pode fazer isso por si mesmo, então o que
tem a perder? Ouse confiar em MIM..
sábado, 1 de março de 2014
Graça
Sei
que esse assunto é batido. Existe muita gente atualmente falando sobre graça,
mas poucos falando da graça proveniente da Cruz de Cristo. Basicamente, percebo
três tipos de graça sendo pregada: A graça sem ser de graça, a graça que não
tem graça e a graça que é de graça.
A graça sem ser de graça é aquela que precisa passar pelo campo da meritocracia, ou seja,
para que a graça opere em nós é necessário conquistarmos a admiração de Deus,
comovê-lo em favor das nossas ações e convencê-lo por meio de comportamento
para merecermos possui-la. O foco central desse tipo de graça é a ação humana em
favor de si e a suposta aceitação condicional de Deus.
O
método mais pregado e mais em prática é pelo esforço braçal desempenhado. Ou
seja, para esse tipo teológico, a graça é sim uma coisa plena e completa que
salva e restaura, mas tem seu preço: O alinhamento moral e ético como exclusivo
meio para obtenção da salvação. Basicamente, sustenta a afirmação de que Deus
só sustenta e cerca com bênçãos aqueles que
fazem por merecer devido a conduta. Normalmente, as comunidades que
pregam essa graça usam frases cheias de conjunções do tipo: “Jesus nos salvou
na cruz, MAS…”, “Você já é salvo, ENTRETANTO…”, “Deus é amor, PORÉM…”.
Essas asserções, subestimam o poder
salvador da cruz e ignoram a salvação gratuita da morte de Jesus que substituiu
o pecado. Estão sempre dizendo: “Façam tal coisa e Deus lhes dá outra.”
Estampam que a Cruz não serviu de nada. Essa é a ideia central dos adeptos a graça sem ser de graça.
A graça que
não tem graça é oposta a acima, é aquela que gera um descanso improdutivo,
cai na correnteza do comodismo, nas garras da ociosidade. É a vida que não tem
dinâmica. É o cristão telespectador do mundo.
Certa
vez ouvi um pregador famoso na internet dizer que “Jesus nos proíbe de fazer
pedido durante qualquer oração, pois devemos viver pela graça”. Isso além de
ser uma incoerência bíblica é também uma apologia à “vagabundagem espiritual”.
Sugere o tempo todo uma graça irresponsável, que não precisa se comprometer com
o evangelho e chega até a levantar a bandeira do universalismo, ou seja, que
todos os caminhos, independentemente de qualquer doutrina e religião levam a
Deus. É uma ideia equivocada de que o inferno está vazio. Essa graça é uma
graça mentirosa, pois nos sugere que para que Deus habite em nós não precisamos
nos afastar das injustiças, das armadilhas de si mesmo, da falta de amor ao
próximo e que Deus se nega a punir aqueles que não aceitam a nova vida que ele
propõe. É a diminuição dos efeitos
tenebrosos do pecado em oposição da prerrogativa do amor infinito de Deus. É a
representação de um Deus que não tem controle do mundo. Deus é caracterizado
como aquele pai que negligencia a sua ira e disciplina com o perdão ao filho a
titulo do amor. Isso também é uma graça mentirosa! É verdade que Deus se
esquece das nossas transgressões, mas isso não alivia a nossas consequências.
Deus não é um varredor de problemas para debaixo do tapete.
Contudo,
A graça que é de graça provém principalmente
da ideia de Metanóia - palavra grega que significa “mudança de mente” – e nos
sugere um ligamento eterno com Deus aqui agora e no porvir. Uma graça que nos
coloca no chão e nos faz depender de Deus para sobreviver, sem querer “atuar
para ser”, sem colocar a salvação como conquista, mas entender que a GRAÇA -
que não custou nada, a nós pelo menos - já está conosco, e que não precisamos
mais desempenhar um papel religioso, ético, moral, para que ela seja verdade em
nós. É entender os limites de quem somos para que Deus assuma a direção da
nossa vida. É desligar se de si e dos seus desejos para viver o dia após dia
com o sopro da direção Dele. É não esperar a provisão dele para começar a
percebê-lo. É não depender do milagre para crer. É a graça que nos resgata da
ideia satânica de que eu posso conhecer Deus e ser como ele. É se render a dependência Dele de forma
integral.
A
graça que é de graça é um descanso eterno. Não se preocupar com o que haverá de
comer, não acumula, não se conquista, não se merece, não precisa de
complemento, mas é a vida de Deus em nós de forma imediata, de forma que nos
faz querer ser pessoas novas, que não aceita desculpas como: falta de tempo, de
dinheiro, de condições, mas que acredita na morte diária para nós mesmo e na
vida pela crescente pela fé Nele. A graça que é de graça não custa, não dói,
não precisa de sacrifício, não esbarra em lei, não se compra,não é pesada, não
se vende, não está em nenhuma instituição, nem com nenhuma pessoa,ainda que
essa desenvolva uma papel de líder, não é garantia de sucesso, não se acaba,
não engana, não mata, mas traz vida.
A
graça que é de graça nasceu no coração de Deus e se fez e faz realidade na Cruz
todos os dias, todos os minutos. E você? vai continuar querendo a graça por
mérito ou vai reconhecer a sua inutilidade e aceitar a soberania de Deus em
você? Pegue, é de graça.
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